A Sutil Arte De Ligar of Da Se
É muito comum vermos obras de autoajuda com discursos motivacionais, cheios de cases de sucesso e de histórias de superação de empreendedores que saíram do zip para grandes impérios. Esse gênero alcança uma legião de fãs fiéis que consomem regularmente obras com frases motivacionais como "Você só precisa de determinação", "Não desista", "Persevere e vença", "Ele saiu practise cypher eastward hoje é dono da uma empresa multimilionária"; algo que muitas vezes só deixa o leitor inseguro diante dos fracassos à sua volta ou dos revezes da vida. Detalhe: é normal ter problemas, ter que repensar escolhas eastward ter suas expectativas frustradas porque a realidade é bem mais dura do que você inicialmente achava.
A obra "A arte de ligar o foda-se", escrita por Mark Manson, vem na contramão dessa corrente de positividade extremada e na minha visão é esse um dos motivos pelos quais ela alcançou tanto sucesso. Ela vem como um suspiro de alívio para aqueles que prezam por conversas sinceras. Um diálogo sem eufemismos de nenhum tipo na tentativa de melhorar situações claramente ruins. Só pelo título practise primeiro capítulo ''nem tente'' já dá para ver que a obra quebrará vários pré-conceitos sobre o gênero. O primeiro exemplo externo que o autor utiliza é o também escritor Charles Bukowski, um escritor controverso, famoso por várias obras, assim como pela bebida excessiva, vício em jogo, mulheres e avareza. O tipo de pessoa que não costuma ser o exemplo nos livros do gênero autoajuda ou dos discursos motivacionais.
Esse começo, ou melhor, essa escolha de começo captou a minha curiosidade de tal forma que com menos de 5 minutos european union já queria devorar a obra a fim de entender melhor o ponto de vista do autor. Especialmente, porque linhas depois Marker escreve ''É por isso que ele é o ponto de partida perfeito''. Como alguém poderia dizer que a vida de Bukowski é o ponto de partida perfeito? European union tinha que ler mais east entender melhor isso.
NARRATIVA:Mark escreve de uma maneira a tornar a obra uma grande conversa honesta entre dois amigos em uma noite de sexta-feira regada a vinho. Ele coloca exemplos pessoais mostrando acertos e erros em cada bloco de temas, sempre tirando um aprendizado de cada situação – o que ajuda a transmitir a ideia de "estamos juntos no mesmo barco". Sempre reiterando a importância da honestidade consigo próprio, desde o primeiro capítulo vemos que a capacidade de falar abertamente sobre TUDO é o ponto primordial para uma vida melhor e mais feliz.
A escrita não é simplória, tampouco rebuscada, o que torna a narrativa algo de fácil leitura east de retenção de informações. Ele é bem direto quando diz que temos tantas oportunidades due east estímulos que nos perdemos na trajetória de autoconhecimento. Tentamos tanto ser produtivos que nos esquecemos muitas vezes das coisas básicas, das coisas que realmente nos são importantes e imprescindíveis. ''O desejo de ter mais experiências positivas é, em si, uma experiência negativa. E, paradoxalmente, a aceitação da experiência negativa é, em si, uma experiência positiva'' opina Manson no livro. Isso quer dizer que quanto mais forçamos a busca da felicidade, menos a conseguimos. É ilusório achar que seremos 100% felizes. A vida é uma grande e doida montanha russa que nunca sabemos se irá subir ou descer, então temos que fazer o melhor que podemos no tempo que temos. Eastward muitas vezes isso também significará aceitar que a situação está ruim e que não é possível ''arrumá-la''.
DESTAQUE:gostei que em nenhum momento Mark é depreciativo em relação aos livros motivacionais já publicados. Ele apenas esclarece que muitas vezes não havia identificação com a positividade extremada e que queria fazer algo diferente, que mostrasse que a vida pode ser ruim due east boa, sem eufemismos. A primary mensagem é "aceite a vida como é east saiba escolher suas batalhas", reconhecendo que para ter o sucesso X, você precisará de esforço east dedicação, já que pouquíssimas situações são obtidas com o mínimo de trabalho duro.
Também é importante a ideia de que a vida das redes sociais, com felicidades todo o dia/toda hora, é algo ilusório. Especialmente nos dias de hoje, em que muitos utilizam celebridades eastward vidas online de desconhecidos como exemplos. Portanto, acho que é sempre bom reiterar essa mensagem.
Por fim, o autor expõe que ao passar a maior parte de sua vida evitando o que seria doloroso e desconfortável, ele havia basicamente evitado estar vivo. Isso me fez refletir sobre quantas coisas nós deixamos de fazer por achar que o outro irá nos julgar ou por pensar demasiadamente nas consequências hipotéticas de nossos atos. O medo é um grande paralisador e serve como barreira para vários sonhos.
''A sutil arte de ligar o foda-se'' é uma obra de leitura rápida, porém isso não diminui em nada a qualidade exercise texto. O autor coloca exemplos externos mesclados com exemplos próprios para embasar seus argumentos, aconselhando o leitor a abrir sua mente para estratégias diferentes east se libertar de grande parte do estresse que permeia nossas rotinas. Vale a pena a leitura!
Até o próximo postal service,
Rafa
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It is common to see self-assistance works with motivational speeches, full of success stories and stories of overcoming entrepreneurs who left zero to neat empires. This genre reaches a legion of loyal fans who regularly swallow works with motivational phrases such as 'Y'all just need determination', 'Don't requite up', 'Persevere and win', 'He started from scratch, and today he owns a multimillion-dollar company. Something that often only leaves the reader insecure in the confront of the failures effectually him or the setbacks of life. Detail: it is normal to accept issues, rethink choices and have your expectations frustrated because the reality is much harder than y'all initially thought.
The book goes against this current of extreme positivity, and in my view, this is i reason why it has achieved so much success. It comes as a sigh of relief for those who value sincere conversation—a dialogue without euphemisms of any kind in an endeavour to improve bad situations. But by the title of the showtime affiliate, "don't fifty-fifty try," you can encounter that the work will break several preconceptions about the genre. The first external example that the author uses is the writer Charles Bukowski, a controversial writer, famous for several works and excessive drinking, gambling addiction, women, and avarice. The type of person who is non usually an example in cocky-assist books or motivational speeches.
This beginning, or rather, this choice of the beginning, captured my curiosity in such a way that with less than 5 minutes, I already wanted to devour the work to understand the author'south point of view better. Mainly because, lines later, Mark writes, "That's why he'due south the perfect starting point". How could anyone say that Bukowski'southward life is the perfect starting point? I had to read more and understand this improve.
NARRATIVE: Mark writes to make the work a tremendous honest conversation between two friends on a Friday nighttime watered with wine. He puts personal examples showing successes and mistakes in each block of themes, constantly learning virtually each situation, which helps convey the thought of "we are together in the same gunkhole, let's grow together". Constantly, reiterating the importance of honesty with oneself, from the outset chapter, we see that speaking openly about EVERYTHING is the primary point for a meliorate and happier life.
Writing is not far-fetched nor straightforward, which makes the narrative something easy to read and retain data. He is straight when he says that we have so many opportunities and stimuli that we get lost in the trajectory of self-knowledge. We try so hard to be productive that we oftentimes forget the basic things that are really important and essential to u.s..
"The desire to have more than positive experiences is, in itself, a negative experience. And, paradoxically, acceptance of the negative experience is, in itself, a positive experience," opines Manson in the volume. This means that the more we push for the pursuit of happiness, the less we achieve information technology. Information technology is illusory to recall that nosotros volition be 100% happy. Life is a big, crazy roller coaster that we never know whether it volition go upwardly or down, so nosotros have to do the best nosotros tin in the fourth dimension we accept. And this will often also hateful accepting that the state of affairs is terrible and that it is impossible to fix it.
HIGHLIGHT: I liked that at no time is Mark disparaging concerning the motivational books already published. He clarifies that there was often no identification with farthermost positivity. He wanted to do something different, to show that life can exist bad and good, without euphemisms. The primary message is "have life as information technology is and know how to cull your battles", recognizing that to exist successful X, you volition need endeavor and dedication since very few situations are accomplished with a minimum of hard work.
It is also essential the idea that the life of social networks, with happiness all day / every 60 minutes, is illusory. Specially nowadays, when many utilise celebrities and the online lives of strangers equally examples. So I think information technology's always a good idea to reiterate that message.
Finally, the author explains that he had avoided being live by spending well-nigh of his life avoiding what would be painful and uncomfortable. This made me reverberate on how many things we fail to do because we think the other person will guess us or overthink our actions' hypothetical consequences. Fright is a nifty paralyzer and serves as a barrier to many dreams.
"The subtle art of turning on fuck ''' is a work of quick reading, but it doesn't diminish the quality of the piece of work in any way. The author puts external examples mixed with his examples to support his arguments, advising the reader to open up his mind to different strategies and costless himself from much of the stress that permeates our routines. Worth information technology!
Until the next post,
Rafa
Source: https://rafaville.com/2021/04/30/resenha-da-obra-a-sutil-arte-de-ligar-o-foda-se-mark-manson-%F0%9F%87%BA%F0%9F%87%B8-review-of-the-subtle-art-of-giving-a-fck-mark-manson/
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